O início formal da Aliança Luso-Britânica, a mais antiga aliança diplomática ainda em vigor, encontra-se em três tratados do século XIV: o Tratado de Tagilde (10 de julho de 1372), o Tratado de Londres (16 de junho de 1373) e o Tratado de Windsor (de 9 de maio de 1386).
O Tratado de Tagilde, firmado na Igreja de S. Salvador de Tagilde (município de Vizela, distrito de Braga), entre o rei D. Fernando I de Portugal e os representantes de João de Gante, Duque de Lencastre e quarto filho do rei Eduardo III de Inglaterra, é considerado o preâmbulo da aliança que ainda hoje vigora. Durante mais de seis séculos de existência, a Aliança Luso-Britânica superou as mais desafiantes contingências históricas, incluindo duas Guerras Mundiais, a ascensão e queda de impérios, revoluções e descolonização, multilateralização das relações internacionais, integração europeia e o fim da Guerra Fria.
A Conferência Interdisciplinar “A Aliança Luso-Britânica: Balanço do passado e perspetivas de futuro”, que terá lugar na Universidade do Minho (Braga, Portugal) de 6 a 9 de julho de 2022, assinala o 650º aniversário do Tratado de Tagilde com um espaço criativo de diálogo e de intercâmbio de conhecimentos entre investigadores de diversas áreas do saber. O encontro deverá permitir uma compreensão mais profunda do passado e do presente da aliança, assim como perspetivar possíveis reverberações futuras.
Esta conferência é organizada pela Escola de Direito e o Centro de Investigação em Justiça e Governação da Universidade do Minho em associação com o Portugal-UK 650. Conta com o apoio da Reitoria da Universidade de Minho.
Cartaz
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Programa
Inscrição / Registration
Coordenação Científica
Alexandra M. Rodrigues Araújo (JusGov/University of Minho), João Sérgio Ribeiro (JusGov/University of Minho), Mário Ferreira Monte (JusGov/University of Minho)
Comité Organizador
Alexandra M. Rodrigues Araújo (JusGov/University of Minho), Marco Gonçalves (JusGov/University of Minho).
Instituições Parceiras
University of Oxford; Centre for the History of Society and Culture, University of Coimbra; Research Centre in Political Science, University of Évora/University of Minho; Institute for Political Studies, Católica University – Lisbon; Institute Iuris, University of Lisbon.
Comissão Científica
Anabela Gonçalves (JusGov/ University of Minho), Andreia Barbosa (JusGov/University of Minho), Carlos Abreu Amorim (JusGov/ University of Minho), Cristina Dias (JusGov/University of Minho), Hugo Flores (JusGov/University of Minho), Joana Aguiar e Silva (JusGov/ University of Minho), João Carlos Espada (IEP, Católica University– Lisbon), Joaquim Freitas da Rocha (JusGov/ University of Minho), José Pedro Paiva (CHSC, University of Coimbra), Liam Gearon (University of Oxford), Marco Gonçalves (JusGov/ University of Minho), Margarida Seixas (Iuris, University of Lisboa), Maria de Assunção Vale Pereira (JusGov/ University of Minho), Maria João Rodrigues de Araújo (University of Oxford), Maria José Azevedo Santos (CHSC, University of Coimbra), Maria Miguel Carvalho (JusGov/ University of Minho), Miriam Afonso Brigas (Iuris, University of Lisbon), Owen Rees (University of Oxford), Pedro Madeira Froufe (JusGov/ University of Minho), Silvério Rocha e Cunha (CICP/University of Évora), Teresa Pinto Coelho (Nova University), Thomas F. Earle (University of Oxford)
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