Autor(es) Luciana Sousa Santos
Orientador(es) Isabel Celeste M. Fonseca 
Ano 2014
Sinopse Em jeito de descodificação preliminar, o objetivo da presente dissertação vem a ser, tal como o próprio título esclarece, o de estudar e analisar a temática dos cuidados de saúde transfronteiriços em estreita ligação com a (in)suficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) português. Dividida em três etapas, a nossa tese procede, num primeiro momento, quer à reconstituição das raízes históricas do direito à saúde, quer a um inventário dos principais instrumentos jurídicos amparadores daquele direito, enquanto afluente que desagua no direito a cuidados de saúde transfronteiriços. Já num segundo capítulo, e após uma abordagem introdutória ao conceito de cuidados de saúde transfronteiriços, justificar-se-á um exame minucioso do quadro jurídico europeu reconhecedor dos direitos dos doentes nessa matéria, sendo de salientar a Diretiva 2011/24/UE como uma das realidades mais candentes. A este propósito, consideramos pertinente não só avaliar prospectivamente os potenciais impactos da Diretiva sobre o sistema de saúde português, como também realizar um primeiro diagnóstico ao conteúdo normativo da Lei n.º 52/2014, de 25 de agosto, relativa aos cuidados de saúde transfronteiriços. Por fim, numa terceira fase, avançaremos com algumas propostas quanto aos meios e modos de efetivação do direito a cuidados de saúde transfronteiriços, não apenas na ótica dos utentes do SNS ou dos Serviços Regionais de Saúde (SRS) que necessitem de receber cuidados de saúde noutro Estado-Membro da União Europeia (UE), mas ainda no prisma dos doentes provenientes de outros países europeus que pretendam ser tratados em Portugal. Enfim, adiantaremos algumas críticas e recomendaremos novos entendimentos que abram também caminho a uma reflexão problematizante por parte dos leitores, fazendo da “herança genética” do direito a cuidados de saúde transfronteiriços um verdadeiro arrimo para (re)pensar e realizar a contínua construção daquele direito devotado à proteção da saúde. Em suma, esta dissertação constitui o primeiro estádio de um trabalho mais completo e aprofundado que retomaremos, certamente, num 3.º Ciclo de Estudos.

Consultar no RepositoriUM.

31 de Dezembro, 2014

Autor(es) Luciana Sousa Santos
Orientador(es) Isabel Celeste M. Fonseca 
Ano 2014
Sinopse Em jeito de descodificação preliminar, o objetivo da presente dissertação vem a ser, tal como o próprio título esclarece, o de estudar e analisar a temática dos cuidados de saúde transfronteiriços em estreita ligação com a (in)suficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) português. Dividida em três etapas, a nossa tese procede, num primeiro momento, quer à reconstituição das raízes históricas do direito à saúde, quer a um inventário dos principais instrumentos jurídicos amparadores daquele direito, enquanto afluente que desagua no direito a cuidados de saúde transfronteiriços. Já num segundo capítulo, e após uma abordagem introdutória ao conceito de cuidados de saúde transfronteiriços, justificar-se-á um exame minucioso do quadro jurídico europeu reconhecedor dos direitos dos doentes nessa matéria, sendo de salientar a Diretiva 2011/24/UE como uma das realidades mais candentes. A este propósito, consideramos pertinente não só avaliar prospectivamente os potenciais impactos da Diretiva sobre o sistema de saúde português, como também realizar um primeiro diagnóstico ao conteúdo normativo da Lei n.º 52/2014, de 25 de agosto, relativa aos cuidados de saúde transfronteiriços. Por fim, numa terceira fase, avançaremos com algumas propostas quanto aos meios e modos de efetivação do direito a cuidados de saúde transfronteiriços, não apenas na ótica dos utentes do SNS ou dos Serviços Regionais de Saúde (SRS) que necessitem de receber cuidados de saúde noutro Estado-Membro da União Europeia (UE), mas ainda no prisma dos doentes provenientes de outros países europeus que pretendam ser tratados em Portugal. Enfim, adiantaremos algumas críticas e recomendaremos novos entendimentos que abram também caminho a uma reflexão problematizante por parte dos leitores, fazendo da “herança genética” do direito a cuidados de saúde transfronteiriços um verdadeiro arrimo para (re)pensar e realizar a contínua construção daquele direito devotado à proteção da saúde. Em suma, esta dissertação constitui o primeiro estádio de um trabalho mais completo e aprofundado que retomaremos, certamente, num 3.º Ciclo de Estudos.

Consultar no RepositoriUM.

31 de Dezembro, 2014